Este site utiliza cookies para colher informações analíticas sobre sua navegação. As informações dos cookies ficam salvas em seu navegador e realizam funções como reconhecer quando você retorna ao nosso website e ajudar nosso time a entender quais seções de nosso website são mais interessantes e úteis.
Todas as meninas e mulheres podem sofrer violências, inclusive as ativistas. “Garotas são atacadas por estarem lutando pelo direito de ser quem é”, afirmou a cantora e ativista Bia Diniz, durante o Super Meninas, evento da Girl Up em parceria com a CAPRICHO.
Ela ao lado de Isabela Cavalcante, líder regional da Girl Up Brasil, e Fernanda Concon , atriz, apresentadora e influenciadora, e a coordenadora de comunicação na Serenas Marjana Borges debateram sobre as violências baseadas no gênero que afetam meninas desde muito novas.
“Queremos mostrar que somos muito fortes, mas isso não nos impede de sofrer violência todos os dias – violências que, muitas vezes, nem reconhecemos como violência”, lamentou Isa.
Sim, a violência de gênero acontece quando meninas e mulheres são vítimas de agressões e abusos simplesmente por serem meninas ou mulheres. Ela é alimentadao pela ideia machista de que garotas são inferiores e os homens possuem um poder sobre elas. Esse tipo de violência acontece dentro de casa, na rua, no ambiente escolar, no trabalho e se dá em diferentes formas: psicológica, física, patrimonial, moral, sexual, institucional e virtual.
Todas as garotas são afetadas por isso, sem exceção, mas quando fazemos um recorte de raça, classe social, regionalidade, percebemos a vulnerabilidade maior de alguns grupos. “Nós já sofremos violência por ser adolescente, que é visto como alguém que não tem direito de escolha, quando é menina ainda pior, negra e da periferia ainda mais”, conta Bia Diniz.
Quando olhamos para a proteção jurídica e legal dessas garotas e mulheres em relação ao problema da violência, o cenário é muito novo e complexo. “A Lei Maria da Penha completou a maioridade esse ano. O que existia antes disso? Nada. O que as mulheres encontravam de ajuda legal antes?”, questionou Fernanda Concon.
A atriz e internacionalista exalta o quando essa, que é a principal lei de proteção da mulher, é completa. Além de tipificar os crimes cometidos contra a mulher no âmbito familiar, a Lei Maria da Penha traz um olhar multidisciplinar, que engloba dar assistência à mulher depois da agressão e ajudá-la a voltar ao mercado de trabalho e reconstruir sua vida.
“Não basta prender o agressor, mas garantir que a mulher volte para a vida. É preciso garantir que a mulher seja reinserida no mercado de trabalho, se sustente, para que ela não voltear para o ciclo de violência”, defende Fernanda, que diz que ainda é preciso ter ainda mais avanços na justiça para proteger as mulheres.
Leia o texto completo aqui.