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Artigo

Ciclo de debates discute a condição da mulher no serviço público e na sociedade

1 min

por Redação Rede Brasil Atual

06 de março de 2023

Advocacy Sensibilização e capacitação

“Nós mulheres somos sobreviventes, porque vivemos num mundo em que nossos direitos são violados, então, a gente não vive, a gente sobrevive”. A afirmação foi feita por Amanda Fenyves Sadalla Costa, fundadora da Serenas – uma organização que atua para assegurar os direitos sexuais e reprodutivos, prevenir e enfrentar a violência doméstica, o abuso e a exploração sexual no Brasil – durante a palestra “Por que meninas e mulheres devem ser prioridade na agenda do governo brasileiro?”

Amanda Sadalla abordou os diversos tipos de violência contando histórias de meninas e mulheres que passaram pela sua vida. A primeira, sua bisavó, Serena, era judia e salvou a si e ao seu bisavô do campo de concentração, onde sofreram toda sorte de violências. A segunda, Helena, uma amiga de escola que teve fotos vazadas na Internet, e que faleceu aos 14 anos sem ter a possibilidade de ver as escolas aptas a lidar com esse tipo de situação. A terceira, Cida, é uma auxiliar de enfermagem de 39 anos que foi vítima de violência doméstica por parte do companheiro, pois achava que violência, controle e ciúme eram formas de amor e de afeto.

De acordo com a fundadora da Serenas, a violência de gênero começa na infância: “Avançamos muito no Brasil. A Lei Maria da Penha é uma das mais robustas do mundo, apesar de termos problemas em sua aplicação. Mas não temos políticas voltadas a meninas”.

Leia o texto completo: https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/ciclo-de-debates-discute-a-condicao-da-mulher-no-servico-publico-e-na-sociedade/